Hoje é o ultimo dia do ano, consegui realizar minha meta prometida na virada de 2018.
Prometi que iria me encontrar espiritualmente e que iria descobrir quem sou eu, em quem me transformei com os caminhos que escolhi durante minha vida até então.
Bato no peito e digo que tenho orgulho de quem sou, pois me tornei uma mulher independente que não tem medo de seguir novos caminhos, de criar trilhas e descobrir como a vida é ampla e magnífica para quem quiser desbrava-la.
Durante o percurso que venho percorrendo, passei por precipícios, campos floridos cheios de espinhos, pedras pequenas e cortantes, pedras grandes e aos olhos impossíveis de contornar... Mesmo assim as contornei, arrumei formas de escalar, me curei dos arranhões que adquiri nos campos, meus pés tornaram-se mais fortes para caminhar, o medo de altura não me impede mais de seguir a beira do precipício.
A caminhada tem sido longa e perigosa, mas ainda sigo em frente, sem olhar para trás, pois no passado resta apenas as cinzas daquilo que eu já sei como foi, e tenho a certeza que não vale a pena voltar.
Sigo em direção ao futuro, aproveitando a paisagem do presente.
Presente de estar respirando, caminhando, desbravando, criando e vivendo.
A diferença entre viver e sobreviver está na forma como encaramos nossas escolhas, as circunstancias, diversidades e desconhecidos.
Quem vive descobre, cria, valoriza e caminha sempre em frente.
Quem sobrevive, lamenta, segue os passos daqueles que já desbravaram e permanecem no caminho com medo de descobrir o novo.
Para quem não entende, parece loucura, mas foram os loucos quem desenvolveram e tornaram possível a evolução humana, seja material ou espiritual.
Me sinto viva, realizada e apaixonada.
-S.R